quarta-feira, 16 de outubro de 2013
amar e amar
me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais me amar mais,...
domingo, 23 de junho de 2013
síndrome da bondade
domingo, 26 de maio de 2013
ao normal
E o seu coração volta a bater. E o piscar de olhos de te interessa. E o toque da pele te arrepia. E a respiração te movimenta. E a vida volta ao normal.
domingo, 12 de maio de 2013
quarta-feira, 1 de maio de 2013
tédio e som
Ia pensar em você de novo. Desisti.
Tô tentando pensar em outras coisas, outros casos. Tentando pensar na vida (sem você) ou na novela das oito.
Tô tentando levar meus pensamentos até outros oceanos, já que o meu barco tá furado e aqui eu não posso mais ficar. Oceanos me lembram Djavan. Tô ouvindo Djavan e pensando de novo.
Vou tentar não pensar em nada. Nem oceanos, nem tentativas, nem desistências e muito menos novela das oito.
Sem músicas. O silêncio me basta.
Tô tentando pensar em outras coisas, outros casos. Tentando pensar na vida (sem você) ou na novela das oito.
Tô tentando levar meus pensamentos até outros oceanos, já que o meu barco tá furado e aqui eu não posso mais ficar. Oceanos me lembram Djavan. Tô ouvindo Djavan e pensando de novo.
Vou tentar não pensar em nada. Nem oceanos, nem tentativas, nem desistências e muito menos novela das oito.
Sem músicas. O silêncio me basta.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
tô com preguiça
Era, provavelmente, a vigésima oitava vez que eu repetia essa frase. Tô com preguiça. Meu shampoo acabou ontem e eu não tive coragem de sair pra comprar um novo. Usei o shampoo de uma das meninas que moram comigo, sem ela saber. Pensei: sou uma pecadora. Resolvi descer e comprar o meu shampoo hoje a noite. Cada degrau a mais é um a menos. Fui repetindo, como um mantra, até chegar lá embaixo. Comprei o dito cujo e pedi perdão a Deus pelo o que foi roubado.
O dia está frio e eu só consigo pensar na quantidade de coisas que poderia deixar de fazer. Eu penso também na quantidade de coisas que deveria fazer, é claro. Preciso sair desse buraco e imaginar algo mais bonito pra minha vida, correr atrás de um curso de desenho, beber água, orar muito mais, começar a ler aquele livro, varrer o quarto, mas tô com preguiça.
Se a preguiça é mesmo um dos sete pecados capitais, tenho medo do que Deus tem reservado pra mim.
O tempo passa e eu começo a sentir não só preguiça desses mínimos detalhes: a compra de um shampoo, a obrigação de levantar às cinco da matina numa segunda-feira, a organização do cubículo onde eu moro. Minha preguiça se estendeu às minhas relações interpessoais.
Deixe-me explicar.
Tô com preguiça de conhecer gente vazia. Tô com preguiça de conhecer gente, na verdade. Ter que expôr os meus problemas e esperar por uma compreensão que nunca vem. Ter que relembrar as minhas dores mais antigas e esperar que me aceitem de coração aberto. Tô com preguiça de distribuir sorrisos e ser simpática quando, na verdade, ninguém vai ser simpático comigo. Tô com preguiça de esperar por gentilezas e receber surras, tanto de pessoas próximas quanto do moço do posto de gasolina. A ignorância das pessoas tem me assustado e me entristecido e me enrijecido. Hoje eu chorei porque esbarrei forte num cara na rua, pedi perdão e ele me olhou com raiva. De onde vem todo esse sentimento amargo? Será que é preguiça de ser humano, ser gentil ou ser alcançado pelos outros?
Preciso parar com isso.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Talvez era mesmo disso que a gente precisava: um passeio de mãos dadas. Sem compromissos, sem cobranças, sem cuidados pra não pisar nos ovos espalhados pelo caminho todo. De mãos dadas e só. Porque de mãos dadas a alma fala alto, o riso rola fácil e a desconfiança... a gente deixa pra um dia de chuva.
Talvez era mesmo disso que a gente precisava: um tempo de sossego pra vida. Um tempo pro choro descansar em paz dentro de nós, você entende? Um dia de sorrisos pro mundo. De gentilezas pro próximo. De fotografias de bicicletas. De hambúrguer sem salada. Você entende, né? Talvez era mesmo disso...
Talvez era mesmo disso que a gente precisava: um tempo de sossego pra vida. Um tempo pro choro descansar em paz dentro de nós, você entende? Um dia de sorrisos pro mundo. De gentilezas pro próximo. De fotografias de bicicletas. De hambúrguer sem salada. Você entende, né? Talvez era mesmo disso...
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
tão estranho aqui
mas tem gente que não liga pro que tem por dentro não, moço bonito.
uma bela boca, olhos bem alinhados e cabeça vazia é o que basta
pra uma nova paixão.
Paixão?
Sei não.
Sou meio torta.
Vejo e não digo, falo e não penso.
Paixão não é isso não, moço bonito
ou até pode ser.
vazia, inquieta, passageira
o amor é que não pode.
Não pode ser não, moço bonito.
uma bela boca, olhos bem alinhados e cabeça vazia é o que basta
pra uma nova paixão.
Paixão?
Sei não.
Sou meio torta.
Vejo e não digo, falo e não penso.
Paixão não é isso não, moço bonito
ou até pode ser.
vazia, inquieta, passageira
o amor é que não pode.
Não pode ser não, moço bonito.
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