domingo, 18 de abril de 2010

18 de abril

De fato, um título nada apropriado para uma crônica. Pouquíssimas pessoas sabem o quão especial é o dia de hoje, assim como morno. Aliás, pouquíssimas pessoas param para perceber o dia 18 de abril, talvez porque não tenham um motivo real para comemorá-lo ou para simplesmente olhá-lo de forma diferente dos outros. Arrisco dizer que seja um dia mais saudoso que qualquer outra definição. E talvez seja esse o motivo pelo "morno".
Comemorar um aniversário é sempre algo magnífico, desde que a "pessoa do dia" esteja por perto, vivendo, convivendo e com boa saúde. Aí sim, o dia se torna uma eterna comemoração entre parentes e amigos, mesmo que distantes, mas que nesse dia se tornam mais presentes que qualquer outra pessoa.
Acredito fielmente na força de uma data comemorativa, assim como já foi dito em outros textos, e em como somos capazes de desejar e ter sentimentos maravilhosos para com as pessoas que amamos, e é claro, comunicar isso a elas.
O problema é quando não podemos desejar nada além da presença, a ausência da ausência. E digo mais, talvez passemos a dar mais importância quando não podemos dar um abraço, um beijo, um carinho, um "Feliz aniversário!". Então o dia se torna morno. Deixando claro que morno não significa triste, já que tristeza não faz parte do meu vocabulário.
A "pessoa do dia" tinha os mais belos olhos e cabelos, uma calma e serenidade de dar inveja a qualquer um, e um coração sem tamanho. Não tinha pressa pra nada, acreditava que tudo acontecia no seu devido momento, já que na vida qualquer situação tem como consequência um belo aprendizado. A "pessoa do dia" era a mais linda, a mais paciente, a mais presente, a mais carinhosa e atenciosa de todas que já conheci em toda a minha vida. Foi então a melhor das mães, a mais fiel das amigas, a mais audaciosa das guerreiras, e, hoje, é a estrela que mais brilha no céu.
Parabéns, mãe.


"Entre as portas do visível e do invisível, uma tênue barreira nos separa da eternidade."
Fábio Jr.